Dia 14 [Budapeste]

14.º dia [20-08-2012]
[Budapeste]
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Hoje, dormimos até um pouco mais tarde (9h) para o Moleiro descansar e livrar-se da constipação ou algo parecido que o atormenta. Aproveitei para mandar uma carecada e cortar a barba :) … pareço um moço novo :) Saímos para ir ver a cidade que, de manhã, apresentava um trânsito típico de festividades … tendo, a grande maioria das pessoas, aspeto de turistas. Fomos visitar o Museu Nacional da Hungria que, por ser feriado, tinha entrada gratuita. Um museu com 20 salas diferentes que retratam a história da Hungria desde os tempos medievais até ao final do século vinte. Joelharia, utensílios do dia a dia, instrumentos de guerra/caça, instrumentos musicais, artesanato, vestimentas …  e várias instalações a recrear determinadas cenas do quotidiano, tudo muito bem organizado e explicado em inglês (felizmente!).

Depois, demos mais umas voltas pela zona onde, mais tarde, iriam decorrer as festividades. Passámos pelas barraquinhas de artesanato e recordações, onde aproveitei para tentar comprar a bandeirinha da Hungria. Só encontrava formatos maiores do que aquele que queria … mas acabei por encontrar junto ao rio, num tipo que as vendia para a festa. Não sei se o Scolari passou por cá :) mas eles têm bandeiras espalhadas em todo o lado … deve ser por se tratar de um dia especial. Parámos numa esplanada de um café com muito bom aspeto para abastecer, onde comi uma baguete típica húngara e bebi uma cervejola/panaché. De barriguinha cheia, demos mais uns passos e abancamos num jardim junto a uma espécie de fonte que lançava uns jatos de água do chão, onde a canalhada e os pais … com a desculpa de estarem a controlar os filhos :) … se refrescavam do calor abrasador que fazia àquela hora.

Saímos do jardim e fomos tentar ver o Parlamento que também estava aberto a visitas … mas a fila para entrar tinha várias dezenas de metros e acabamos por ficar cá fora a beber uma cervejinha e a conversar com uns brasileiros.



Depois, seguimos para a marginal junto ao rio, onde circulamos à vontade nas estradas que estavam fechadas ao trânsito. Que luxo, andar de bicicleta sem carros a atrapalhar :) No regresso ao hostel, passámos por uma rua (Rua Váci) repleta de cafés/esplanadas e lojas para turistas, onde podem encontrar de tudo sobre Budapeste. Aproveitei para comprar umas tshirts. Assinalámos o local de duas lojas de bicicletas onde amanhã vamos tentar arranjar caixas de cartão para levar as bicicletas no avião. O jantar foi outra vez no hostel, comprado no mesmo sítio de ontem. Hoje, levei um kebab :) O Moleiro continua doente mas, mesmo assim, aguentou o dia todo a pedalar de um lado para o outro … com o calor que estava. Já me esquecia de referir um pormenor de Budapeste. Não sei se é por estarem em festa mas é impressionante a quantidade de carros da polícia e ambulâncias que passam “a abrir” a toda a hora na cidade. Parece que estou num daqueles filmes americanos com perseguições intermináveis pelas cidades :)